1) Nos fale quem é Cristiano Siqueira.
Acho que só posso responder isso com um poema.
Segue um deles. É sobre mim. Como todos os poemas que escrevi.
Bem ou mal, me descreve:
"Esse meu jeito mais ou menos
Eu aprendi com o tempo
Pois quanto mais tentava eu mais
Mais eu era eu menos
Hoje os meus modos são mais amenos".
É isso. Sou esse jeito mais ou menos aprendido com o tempo.
Sou quem me procura mas que muitas vezes, sem procurar me encontro.
2) Você é escritor (poeta), compositor, cantor, professor. Fale-nos um pouco sobre isso.
Sou poeta. Apenas poeta. O resto é consequência.
3) Fale-nos sobre seu livro? Por que o escreveu?
O livro é apenas um registro de delírios poéticos. Uma vaga lembrança.
Não sei se deveria tê-lo lançado. Invejo os grandes escritores japoneses
de Haikai que engarrafam seus poemas e os lançam aos rios. É uma inveja
boa de se ter. Inveja poética.
Porque escrevi o livro? Por compulsão mesmo.
4) Você publicou o seu livro fora do Brasil. Como foi essa experiência? Sou um amante da poesia portuguesa. Ter sido reconhecido em Portugal
é uma honra. Mas poesia não tem pátria.
5) Eu (Graci) particularmente amo a música "Lá vem o Zeca". Como ela foi feita? E de onde surgiu tanta inspiração nas suas músicas e no seu livro?
"Lá vem o Zeca" foi um divertimentoem homenagem ao Zeca , meu amigo professor de filosofia.
Ele estava pra chegar aqui em casa, então, de pura alegria, eu fiz a canção.
Foi rapidinho. Usei um monte de mim na música: gravei todas as vozes, fiz os batuques e mixei.
A condição era que eu não tivesse tempo para pensar, não usasse instrumento musical algum (a não ser
o corpo) e cantasse a vida dele. Ele gostou. E seus alunos também. Adorei.
As músicas e o livro são auto-biográficos mesmo quando não estou falando de mim.
Não há inspiração. Há de repente uma vontade de poetizar.
É um chamado que eu procuro atender. Mas também percebo que a poesia pede por minhas
mãos. Daí o título "minha mão por sobre a minha", talvez.
6) O que você tem a falar sobre a Graci para os seguidores do blog da W.L.?
Graci é muito dedicada em tudo quanto faz. Essa inquietude dela faz muito bem para
a arte. É uma profissional talentosa e com vontade de aprender sempre mais.
Sei que com amor ela vai trilhando seu caminho: isso é o que importa.
7) Você gostaria de ter um livro seu com a capa feita pela W.L.?Sim, como não? Até porque com a Graci eu teria toda a liberdade de poder
sugerir , opinar, gostar, desgostar, voltar a gostar para assim chegarmos aos consensos.
Fraternidade faz bem ao trabalho.
Acho que só posso responder isso com um poema.
Segue um deles. É sobre mim. Como todos os poemas que escrevi.
Bem ou mal, me descreve:
"Esse meu jeito mais ou menos
Eu aprendi com o tempo
Pois quanto mais tentava eu mais
Mais eu era eu menos
Hoje os meus modos são mais amenos".
É isso. Sou esse jeito mais ou menos aprendido com o tempo.
Sou quem me procura mas que muitas vezes, sem procurar me encontro.
2) Você é escritor (poeta), compositor, cantor, professor. Fale-nos um pouco sobre isso.
Sou poeta. Apenas poeta. O resto é consequência.
3) Fale-nos sobre seu livro? Por que o escreveu?
O livro é apenas um registro de delírios poéticos. Uma vaga lembrança.
Não sei se deveria tê-lo lançado. Invejo os grandes escritores japoneses
de Haikai que engarrafam seus poemas e os lançam aos rios. É uma inveja
boa de se ter. Inveja poética.
Porque escrevi o livro? Por compulsão mesmo.
4) Você publicou o seu livro fora do Brasil. Como foi essa experiência? Sou um amante da poesia portuguesa. Ter sido reconhecido em Portugal
é uma honra. Mas poesia não tem pátria.
5) Eu (Graci) particularmente amo a música "Lá vem o Zeca". Como ela foi feita? E de onde surgiu tanta inspiração nas suas músicas e no seu livro?
"Lá vem o Zeca" foi um divertimento
Ele estava pra chegar aqui em casa, então, de pura alegria, eu fiz a canção.
Foi rapidinho. Usei um monte de mim na música: gravei todas as vozes, fiz os batuques e mixei.
A condição era que eu não tivesse tempo para pensar, não usasse instrumento musical algum (a não ser
o corpo) e cantasse a vida dele. Ele gostou. E seus alunos também. Adorei.
As músicas e o livro são auto-biográficos mesmo quando não estou falando de mim.
Não há inspiração. Há de repente uma vontade de poetizar.
É um chamado que eu procuro atender. Mas também percebo que a poesia pede por minhas
mãos. Daí o título "minha mão por sobre a minha", talvez.
6) O que você tem a falar sobre a Graci para os seguidores do blog da W.L.?
Graci é muito dedicada em tudo quanto faz. Essa inquietude dela faz muito bem para
a arte. É uma profissional talentosa e com vontade de aprender sempre mais.
Sei que com amor ela vai trilhando seu caminho: isso é o que importa.
7) Você gostaria de ter um livro seu com a capa feita pela W.L.?Sim, como não? Até porque com a Graci eu teria toda a liberdade de poder
sugerir , opinar, gostar, desgostar, voltar a gostar para assim chegarmos aos consensos.
Fraternidade faz bem ao trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário